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Quanto custa (de verdade) manter vários streamings?

Netflix, Spotify, Disney+... parece pouco, mas juntos podem ultraar R$200 por mês. Será que vale mesmo a pena todos?

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Tudo começou com uma cena que parecia inocente. Minha amiga viu o irmão mais novo dela perdido no TikTok, scrollando sem parar, e soltou: “Menino, sai disso! Vai assistir um filme, uma série, sei lá.” Ele respondeu com aquele olhar dramático de criança entediada: “Mas não tem nada pra assistir!” 

Foi aí que ela começou a listar os serviços de streaming que tinham em casa: “Tem Netflix, Disney+, Prime Video, HBO Max, Globoplay, Apple TV…” Na quinta , eu já estava suando frio… na sétima, comecei a fazer conta mental. 

Quando somei tudo, levei um susto maior que o final de Round 6. O tal “não tem nada pra assistir” estava custando mais de R$200 por mês, só em de serviço de streaming. Isso mesmo, duzentos reais por mês para continuar entediado. E foi aí que caiu a ficha: será que a gente está pagando por lazer mesmo ou só colecionando boletos digitais?

Quanto o brasileiro gasta com serviço de streaming?

Você pode até achar que está gastando só R$19,90 aqui, R$33,90 ali... mas no fim do mês, o rombo é maior do que o catálogo da Netflix. Depois da pandemia, o streaming virou item de necessidade básica, tipo Wi-Fi, papel higiênico... e rivotril.

Serviços de streaming de filmes e séries já fazem parte do orçamento de 79% dos brasileiros. Ou seja, os brasileiros estão incluindo os streaming no seu orçamento mensal, podendo chegar a 15% do valor do salário mínimo.

Os principais canais de streaming atuais

A gente sabe que, individualmente, os serviços de streaming até parecem inofensivos. Mas quando bate aquela vontade de tudo pra não perder nenhum conteúdo, da novela da Globo ao lançamento da HBO, ando pelos séries da Netflix e as músicas do Spotify, o buraco é mais embaixo.

Somando, só 8 dos mais populares, olha o estrago no fim do mês:

  • Netflix: R$ 44,90 (Plano Padrão)

  • Amazon Prime: R$ 19,90 (Plano Padrão)

  • HBO Max: R$ 29,90 (Plano Padrão)

  • Globoplay: R$ 39,90 (Plano Padrão)

  • Apple TV: R$ 21,90 (Plano Padrão)

  • Disney+: R$ 43,90 (Plano Padrão)

  • Spotify: R$ 16,90 (Plano Padrão)

  • YouTube : R$ 16,90 (Plano Padrão)

Total da brincadeira? R$239,20 por mês. Isso mesmo. Só pra ficar atualizado nas séries, músicas, novelas e vídeos sem anúncio. Ou seja: você pode até não assistir tudo, mas com certeza está pagando por tudo.

Streaming barato? Só até você abrir o app

O Prime Video ainda segura o título de queridinho dos econômicos, com R$19,90 por mês. Mas dentro da plataforma, tem conteúdos que você precisa também o Paramount+, Telecine, HBO Max, ou com taxa extra para conteúdos especificos. Afinal, Jeff Bezos também precisa pagar os boletos dele, né?

Do outro lado, a Netflix chega com planos de até R$59,90 (), e nem é o "família", viu? Só a mensalidade básica sem anúncios já dói no bolso. 

E pra completar, agora não dá mais pra dividir senha com aquela pessoa que mora em outra casa. Se o sistema identificar que você não tá na mesma localização do titular da conta, bloqueia geral. Tudo isso pra quê? Pra tirar mais dinheiro da gente, claro.

E aí fica a pergunta: será que a gente tá pagando pra ver série ou só pra dizer que tem?

Tem streaming de graça? Tem, mas...

Se o bolso apertou, dá pra correr pros gratuitos. Pluto TV é um exemplo: tem filmes, canais ao vivo e zero mensalidade (mas tem anúncios, é claro).

Não espere lançamentos ou superproduções. Mas entre isso e deixar o cartão no rotativo por causa da quinta , é melhor ver um filme de produção independente sem pagar e dormir em paz.

Quanto custa um serviço de streaming?

Se liga nos valores atuais dos principais streamings no Brasil:


Tabela de valores dos streamings separados por plano

Tabela de valores dos streamings separados por plano

Reprodução Educando seu Bolso

Somando só os mais populares, o valor já a fácil dos R$200. E isso sem contar o tal “teste grátis” que virou “débito automático eterno”.

Como aproveitar o teste grátis sem acabar no prejuízo depois?

Teste grátis é uma maravilha… Esses testes são ofertas temporárias de apps, serviços de streaming ou ferramentas online, geralmente por 7 ou 30 dias.

Você experimenta sem pagar, mas se não cancelar a tempo, a entra em ação sozinha e vira cobrança automática no cartão, porque você esqueceu de cancelar. Mas tem um truque que salva, especialmente pra quem usa iPhone.

No iOS, dá pra o serviço, cancelar logo em seguida e ainda continuar usando até o fim do período de teste. Isso mesmo: você já se livra da cobrança futura e aproveita tudo até o último dia.

É só ir em Ajustes > ID Apple > s, localizar o teste e cancelar ali mesmo. Pronto, sem cobrança surpresa, sem dor no bolso.

O que pesa mais: Netflix ou sua conta de luz?

Parece piada, mas em algumas casas a conta dos serviços de streaming é mais cara que a da CEMIG. Junta Spotify e Disney+ e pronto, lá se foram os R$100.

Segundo a Forbes, o que começou como uma solução pro tédio da quarentena agora virou despesa fixa, e a gente aceita calado. O brasileiro até tem medo de boleto, mas o medo de perder o último episódio da série da moda, é maior.

Streaming ou TV por : quem leva seu dinheiro?

Durante anos, a promessa era clara: “Assina streaming que é mais barato que TV a cabo.” E realmente era, lá em 2015, com uma da Netflix e olhe lá, a economia existia.

Mas o tempo ou, os streamings se multiplicaram igual grupo de WhatsApp de família e a história mudou. Se você juntar os principais serviços: Netflix, Prime, HBO GO, Globoplay, Apple TV, Disney+, Spotify e YouTube , o valor total pode ser quase 15% do salário mínimo.

Enquanto isso, um pacote médio de TV por gira entre R$100 e R$150, dependendo da operadora e da cidade. Ou seja: a tal “economia” virou um dinossauro, tá extinta.

E pelo menos na TV a cabo você zapeava sem pensar, caía num canal aleatório e dormia no Discovery. Hoje, a gente gasta três horas escolhendo o que assistir no catálogo infinito… e dorme nos primeiros 10 minutos.

Quem tá no controle: você ou o botão “”?

Streaming é igual biscoito recheado: você abre só pra comer um, e quando vê, acabou o pacote. E o problema não é o conteúdo, é o impulso de tudo “pra ter opção”.

Mandando a real: streaming, app de comida e transporte são os novos buracos negros do orçamento. Pequenos, silenciosos e sugadores de saldo.

E sabe o que é mais louco? A maioria nem percebe. A pessoa jura que tá economizando, mas o extrato tá dizendo o contrário.

E como escapar dessa cilada?

Primeiro o: encare a realidade. Se você mal lembra sua senha do Globoplay, talvez não precise dele.

Tenta revezar: assina um, maratona tudo, cancela e vai pro próximo. Não é trapaça, é estratégia de sobrevivência financeira.

E nada de vergonha em dividir senha com alguém (desde que o plano permita, tá?). Se tem quatro telas, bota quatro nomes ali. Só não vale pagar tudo sozinho achando bonito, amigo bom é aquele que divide a senha e o boleto do HBO Max.

Vale a pena tantos serviços?

A resposta curta? Não. A resposta longa? Depende, mas ainda é não.

Se você tem tempo e disciplina pra usar todos eles, vá em frente. Mas se três serviços estão parados enquanto você só vê “The Office”, talvez seja hora de rever prioridades.

Faz aquele velho levantamento: o que você realmente usa? O que assina por costume? O que tá ali só porque esqueceu de cancelar o teste grátis de 2022?

Conclusão: o streaming não é o vilão, mas o excesso é

O serviço de streaming é ótimo: barato, ível, recheado de conteúdo. Mas como tudo na vida, o problema tá no exagero.

meia dúzia de plataformas achando que isso não afeta o orçamento é igual comer chocolate todos os dias e se espantar com a balança.

O plot twist da sua vida financeira pode estar escondido entre uma mensalidade e outra. E spoiler: nesse episódio, o final feliz só vem depois do cancelamento.


 

As opiniões expressas neste texto são de responsabilidade exclusiva do(a) autor(a) e não refletem, necessariamente, o posicionamento e a visão do Estado de Minas sobre o tema.

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