O boletim InfoGripe, divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) nesta quinta-feira (12/6), coloca Belo Horizonte entre as 17 capitais que apresentam nível de atividade de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em alerta, risco ou alto risco.
Além de BH, as outras capitais são: Aracaju (Sergipe), Boa Vista (Roraima), Brasília (Distrito Federal), Curitiba (Paraná), Florianópolis (Santa Catarina), Goiânia (Goiás), João Pessoa (Paraíba), Macapá (Amapá), Maceió (Alagoas), Manaus (Amazonas), Natal (Rio Grande do Norte), Porto Alegre (Rio Grande do Sul), Porto Velho (Rondônia), Rio de Janeiro (Rio de Janeiro), Salvador (Bahia) e São Luís (Maranhão).
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Ainda conforme o boletim, Minas Gerais está entre os 21 estados com incidência de SRAG em nível de alerta, risco ou alto risco. O documento também aponta a possibilidade de aumento nos casos.
Além de Minas, integram a lista: Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Paraná, Paraíba, Pará, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, Sergipe e São Paulo.
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A influenza A e o Vírus Sincicial Respiratório (VSR) são os principais responsáveis pelo aumento nas hospitalizações por SRAG, que seguem em alta em grande parte do país. Apenas em alguns estados — Acre, Tocantins, Mato Grosso do Sul, Espírito Santo — e no Distrito Federal, o estudo aponta indícios de estabilização ou início de queda nos casos. Ainda assim, nessas regiões, a taxa de hospitalizações continua muito elevada.
“O Boletim constatou a manutenção do crescimento de influenza A na maior parte dos estados das regiões Centro-Sul e Nordeste, e em parte da região Norte, com níveis de incidência variando de moderado a muito alto. Jovens, adultos e idosos são as populações mais afetadas. No entanto, já há sinais de interrupção do aumento ou início de queda nos casos, especialmente entre os idosos, no Norte (Amazonas, Pará, Tocantins) e no Centro-Oeste (Mato Grosso do Sul), embora esses estados ainda apresentem patamares elevados de incidência”, informou a Fiocruz em comunicado.
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